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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Bad Romance



Sábado a noite levamos nosso amigo Junior para jantar na casa do E. (não vou citar nomes aqui). Foi divertido. Comemos, bebemos muito. Ouvimos a Lady Gaga, cantamos e rimos. O grupo saiu para dançar na Trash. Junior preferiu ir para outro lugar. Quanta breguice. Mais bebida. Dançamos muito. M (não vou citar nomes aqui, não insista) chegou. Rodrigo esperava ansioso por este momento. Mas as coisas não acontecem como queremos nem imaginamos. Ansiedade e expectativas causam frustração quase sempre. Todos se divertiam, até ele, mas ai..... ele começa a ver coisas!!! Talvez eram coisas reais, talvez imaginárias, mas enfim, o suficiente para não querer ficar mais conosco. “Vou embora” – “Por que? Esta tão divertido!” – “Você vem comigo?” – “Não, eu quero ficar!” respondi. O problema era ‘E’ e ‘M’.
(Não me lembro de mais nada. Não vi, não ouvi, não posso falar)
De madrugada, de volta para casa, deitei-me esperando dormir pelo menos até o meio dia. Não conseguia. Na minha cabeça ressoava Lady Gaga: “Bad Romance!”... Cate Blanchet gritando como louca insana depois de descobrir que Barbara era uma louca obsessiva. Como estaria o Rodrigo e o Junior? E o ‘E’ e ‘M’? Ninguém fez nada direito, todos eram inocente e todos eram culpados. Vitimas dos seus sentimentos. Amor e paixão, felicidade? “Wasn’t it suppose to be fun?” Tudo o que eu via era tristeza à minha volta.
O sono não vinha. Fui ao chuveiro e deixei a água escorrer por pelo menos vinte minutos sobre meu corpo. Voltei pra cama e não sei quanto tempo ainda levou até finalmente pegar no sono. Acordei as 10h30. Mensagem de texto no celular: “Quando acordar me liga – Rodrigo” – Pedi para ele subir. Eu sabia que eu não seria o único a estar acordado. Era mais um para consolar.
Não estou reclamando não. Este é o papel dos amigos e um dia pode ser eu quem vai precisar de um ombro amigo. Ouvi mais do que disse. Nessas horas, o importante é ouvir. Perguntei: “E o Junior?” – “Esta lá em casa, chorando!” Logo alguém bateu na porta do meu apartamento. Era o Junior. Juntou-se a nós. Chorou novamente como uma criança. Nos contou que encontrou amigos da outra parte e que vieram tirar satisfação com ele. Sentia-se culpado.
Mas quem é inocente ou culpado nas histórias de amor???? Quem pode julgar, e porque todos acham que podem dar seus pitacos. Ate o Alex Escobar erra nos pitacos de futebol!
Levamos Junior ao aeroporto. Eu sei que o que ele mais queria era que ‘V’, a outra parte, ligasse pedindo para ele ficar. Mas não houve ligações. Ele partiu: “Eu vou ficar bem!” Mais tarde o almoço foi com Rodrigo e ‘V’, a outra parte. E ouvindo o outro lado só pude dizer: “Nessas histórias, não há certo e errado, culpado ou inocente. Ninguém entende o coração!” Lembrei do que havia lido no livro e comentei com Rodrigo: “Você não pode culpar ‘E’ e ‘M’ porque ‘M’ não sabe o que você quer. Você pode ter insinuado algo, mas nunca disse o que quer. Você recebeu uma mensagem de ‘M’ querendo saber o que houve, então diga a verdade. Se é isso o que você quer, não faça joguinho, diga o que quer. Se não tiver que ser, desencana, parte pra outra!”

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