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domingo, 15 de agosto de 2010

Partimpim - Adriana Calcanhotto



Adriana (Partimpim) Calcanhotto voltou a São Paulo para apresentação para crianças e adultos no HSBC Brasil. Sentei a uma mesa, bem na frente do palco, dividindo espaço com meus amigos Rodrigo, Marcio e um novo agregado, Moacir e também Rai, Astrid, Marisa Monte e o Antunes. Adrina dividiu o palco com Morais, Velozo entre outros e brinquedos, instrumentos musicais infantis e toda sorte de apetrechos pertencentes ao mundo das crianças. Ela estava solta, divertida, e interagindo com a criançada (incluindo nós)passando mensagens de maneira lúdica.
Adriana Partimpim, a Xuxa dos baixinhos intelectuais.

This Charming Man, Marian Keyes II



Finalmente acabei de ler This Charming Man da Marian Keyes. E olha que são quase 900 páginas. Gostei e recomendo. Já falei do livro antes então vou direto para minhas impressões e o que ficou. 1. Meu inglês está melhor, sem dúvida. Ela utiliza linguagem coloquial nos diálogos, mas na narração e argumentação usa ótimo vocabulário e estrutura de língua (leia-se gramática, causando ou não arrepios ao linguistas). Constroi uma boa fotografia de Dublin e Knockavoy na descrição do local e das pessoas que habitam o lugar. Fiquei com vontade de conhecer. Só estive em Cork. Bom motivo para voltar a Irlanda. As personagens são interessantes. Grace, jornalista durona, Marnie, irmã gemea dela nunca admitirá que é alcoólotra, Lola jamais admitirá que tem o cabelo roxo e Alicia, por que é mesmo que ela se casou com De Corcey? Bem, pra quem não sabe, Marian keyes escreveu Melancia, já traduzido em portugues. Pela foto acho que ela usa botox, talvez um pouco mais do recomendado (nada contra, bem claro), e brinca com isso em um diálogo no livro. Definitivamente não é literatura séria, eu diria literatura de diversão, se é que existe esse gênero. Mas pra conhecer um pouco o universo feminino irlandes, melhorar o ingles e se desligar um pouco do mundo, acho que vale a pena.

Seven six club - Novo bar/club em São Paulo

Ontem fui na inauguração de um clube novo em Sao Paulo, o Seven Six Bar Club em Pinheiros. http://soulvoxxy.blogspot.com/2010/08/seven-six-bar-club-inauguracao-14-de.html

Nunca é demais, parece que quanto mais danceteria (leia-se clube, discoteca, boate, o que vc achar melhor) se abre, mais precisam abrir porque elas vivem lotadas. O problema é que é sempre mais do mesmo.
Fui como acompanhante de uma amigo. O evento era apenas para convidados. Na chegada a primeira surpresa, R$ 20,00 para deixar o carro com o valet (manobrista), Lá dentro, entrada pelo bar, vc recebe um cartão para anotar o que consome. Decoração legal, com fotos em preto e branco de Paris pelas paredes, sofás, mesinhas com cadeiras, velas acesas (sem problema, tem um bombeiro de plantão), DJ tocando. Sobe-se as escadas e lá encima outro bar e a pista de dança com um painel de neon em cada uma das duas paredes.
Tentei deixar meu casaco no guarda volumes, mas a fila era enorme, desisti, voltei, desisti, voltei desisti, voltei... (já deu três vezes?)
Encontrei vários conhecidos, encontrei várias caras conhecidas....
Fui ao bar pegar duas cocas zero (Já tinha enchido a cara de frozen na casa do Márcio), uma pra mim e uma para meu amigo. Esperei..., esperei...., esperei.... passaram alguém na minha frente. Esperei..., esperei.. ah, fui atendido. Uma latinha e um copo com gelo.
A musica tocava, mas não sentia o pessoal se empolgar... Ai foi ficando vazio. Descemos para o bar, fila para pagar cheia, pessoal indo embora. Ficamos mais um pouco. 2 da manhã, hora de partir. Até que foi rápido. Passaram o cartão - R$ 35,00. Surpreso: "O que é que eu estou pagando?" "Duas cocas" disse a moça mostrando a tela do computador. Olhei e estava lá, coca, coca, serviço, alguma coisa ...%, total 35,00. Ok né! Paguei. Sai pela porta giratória e lá fora comentei com dois amigos. Os dois flaram: "Deve ter algo errado, porque eu bebi isso e aquilo e só paguei 17,00, etc." Então foi isso, já tinha saido, nao tinha como voltar, e ficou isso por isso mesmo e aquela sensação de que fui passado pra trás.
Bem, o lugar é bacaninha, espero que pegue, mas se eu vou voltar é outra história.

A Origem - Inseption


Sexta feira assisti ao filme 'A Origem' com Leonardo de Caprio. Dirigido por Christopher Nolan, de 'Batman - O cavaleiro das trevas'. O Elenco está ótimo: Ellen Page (Jono), Marion Cotillard (Piaff)e Joseph Gordon-Levitt (500 Dias com Ela. DiCaprio vive um expert em espionagem industrial capaz de entrar mente de outras pessoas e roubar sonhos e segredos. A História é o que menos importa aqui e críticas sobre o filme já existe várias na internet. Eu deveria ter seguido o conselho da revista Veja e ido a um cinema com tela grande, GRANDE, ENORME. IMAX, por exemplo. Os efeitos visuais é mais de 50% do filme. Devo voltar pra ver na telona. Di Caprio, mais maduro, em todos os sentidos. Me pergunto: Como alguém pode ficar melhor com rugas do que com cara de bebê? Marion Cotillard, já esta na galeria das divas, pra mim. Pra quem não viu, deixe o preconceito de lado e vá. Muito bom!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Drinks and tears


Final de semana agitado. Emocionalmente.
Houve encontros e desencontros, livros e filmes que me disseram algo e me fizeram pensar. Conheci novas pessoas e novas coisas sobre pessoas conhecidas. Foram tres dias intensos:
Iniciei meu primeiro dia de férias sem fazer nada diferente da minha rotina diária, só que em vez de ir trabalhar à tarde, fui para a cama com o livro This Charming Man de Marian Keyes. O livro conta a historia da personal stylist Lola que descobre através dos noticiários que seu namorado, o político Paddy (Manoel ou Joquim na Irlanda), vai se casar.... com OUTRA. A jornalista Grace quer abrir a caixa de Pandora e saber o que há por dentro dessa história e acha que Lola tem a chave. Marnie, irmã de Grace, não consegue esquecer seu primeiro amor, por acaso Paddy de Courcey. Enquanto isso, Alicia, a noiva de Paddy, preocupada em ser a esposa perfeita de um político famoso, não sabe quem é o verdadeiro Paddy. O livro conta a história de quatro mulheres diferentes ligadas a um ‘charming man’ e a um segredo que une todas elas.
Sexta fria e chuvosa, só consegui ler por meia hora antes de cair no sono. A noite encontrei amigos de trabalho para beber e bater papo no bar Opção, ao lado do MASP. Notícia fresca: “A Fe pediu demissão!” – Putz, mais uma. Com ela são oito professores, num quadro de 30, que deixam a escola em um semestre. Ela chegou logo depois. “Conte mais, que história é essa?” – “Vou ficar um ano fora. Londres. Estudando!” – “Que pena! Você vai fazer falta!” - Ela é linda, inteligente, uma delícia de pessoa. E eu vou ficando.... na mesma. Volto pra casa, vou para o apartamento do Rodrigo, um amigo vizinho. Ele esta hospedando Junior, um amigo que mora em Recife. Junior vai deitar-se e eu e Rodrigo assistimos ‘Gata em teto de zinco quente’ com Elizabeth Taylor e Paul Newman.

Gata em Teto de Zinco Quente


Cat on a Hot Tin Roof é originalmente uma peça do dramaturgo americano Tennenssee Williams, vencedora do prêmio Pulitzer. Big Daddy não sabe mas está para morrer e único que não quer esconder isso dele é o filho mais novo, Brick (Paul Newman). Brick é um antigo atleta de futebol americano, agora alcóolatra, que rejeita sua bela esposa, a gata Maggie (Elizabeth Taylor). Ele acha que ela o traiu com seu melhor amigo e que ele se suicidou por causa dele. O irmão de Brick e sua esposa querem a maior parte da herança do pai moribundo. O aniversário do velho torna-se um dia que ninguém vai esquercer. Nesse dia, segredos serão desenterrados e verdades serão ditas, entre todos os membros da família. Muita tensão nos diálogos e nas relações interpessoais. E para mim, muita emoção para um final de dia.... ou começo de sábado.

brakefast


Sábado, café da manhã com Rodrigo e Junior na padaria Villa Bahia em Higienópolis. Um brunch com direito a pró-seco, frutas, sucos, pães e sanduiches. Junior veio de Recife resolver uma relação conturbada que se estende por mais de uma ano com ‘V’, que mora aqui em São Paulo. Irá ter uma conversa séria na parte da tarde com a outra parte. Ele segue para encontrar ‘V’ e eu e Rodrigo passamos na concessionária Fiat para conhecer o UNO Mille modelo novo. Entrei em um cinquetento. Um sonho de consumo! um carro para um novo tempo: compacto, seguro, com design moderno e um toque retrô. Inspirado no italiano Fiat Cinquecento. Mas R$ 78.000,00 em um carro não é para qualquer um, incluindo eu.