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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

O amor e a hora de dizer adeus


Dizer adeus não precisa ser triste ou dramático. Há tristeza, mas também alegria quando se pensa no quanto ambos poderão se beneficiar com a partida. Insistir em segurar a pessoa amada ao seu lado pode ser desastroso.

No filme chinês “A Promessa” um homem, que não tinha o amor da bela mulher, a aprisionou em uma gaiola para tê-la sempre perto de si. Tudo o que ela queria era fugir. Ela nunca o amou. Embora difícil, amar de verdade é deixar ir, é deixar a pessoa voltar quando ela quer. Basta deixar a porta aberta, o coração e a mente abertos.

“O amor faz crescer ao invés de conter”. Nos relacionamento devemos crescer como pessoas. Um ajuda o outro com sua experiência de vida, sugestões e apoio. Entretanto, como uma planta, as vezes crescemos tanto que precisamos ser separados em vasos diferentes para que ambos não morram. Um ou ambos precisam de um novo rumo na vida, estudar ou trabalhar fora, ou inicia uma nova fase de vida. Ambos passarão por novas experiências que as ajudarão a serem pessoas melhores. Insistir em continuar juntos é como manter a planta num vaso pequeno. Suas folhas amarelam e caem e ela acaba morrendo. É uma pena que a maioria não entende isso e se machuca.

O amor não tem prazo de validade. O amor pode começar hoje e terminar amanhã. Outros podem durar uma vida inteira. A gente não sabe quanto tempo ele dura. Mas, na verdade, o amor não acaba ele se transforma. O amor eros pode se transformar em outros tipos de amor. O amor pode ser platônico, sem contato físico. Mesmo porque, um dia isto acaba, o corpo não responde aos estímulos físicos, então sobra o amor no coração e na mente. Basta o abraço, o toque, a atenção. Assim, o amante de hoje, poderá ser um de seus melhores amigos amanhã desde que mantenham a dignidade e o respeito mútuo.

Por fim, estamos livres para amar outros, pois o coração não tem limite de espaço. Há espaço para amar várias pessoas, nossos pais, irmãos, amigos e amantes. Ao deixarmos a pessoa amada ir, abrimos espaço para que outros entrem em nossas vidas.

O primeiro requisito básico para o amor é o amor próprio. Quando nos amamos e nos respeitamos, conseguimos amar o outro sem sufocá-lo e não nos sentimos frustrados, pois não ficamos na dependência do outro para nos satisfazer. A Bíblia diz: “Amai ao próximo como a ti mesmo”, temos que nos amar primeiro. Se mantivermos o nosso amor próprio, estaremos prontos para amar outras pessoas e começar um novo processo.

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